Nascer, aprender e crescer.
Nem sempre fui a pessoa que sou hoje, foram necessários muitos anos, muitas experiêncis, pessoas, lugares e dores.
Quando era criança, meus pais sempre me ensinaram valores como respeito ao próximo, solidariedade e a amar o que eu tinha mesmo não tendo tudo o que queria. Desse modo, diferenciei-me daquelas crianças que choram e berram quando a mãe não lhe quer comprar algo.
Aos sete anos comecei a lutar judô, e este esporte é responsável por 70% de quem eu sou. A primeira lição que aprendi foi lutar para não lutar, e com o tempo inúmeras outras, entre elas a paciência, disciplina, humildade, fé, força interior, determinação e muito foco.
Sempre estudei em escolas pequenas e renomadas, conheci muitas pessoas, aprendi um pouco com cada uma. Depois do método de ensino a preocupação da minha mãe ao escolher os lugares onde eu iria estudar sempre foi se quem mandava na escola eram os alunos ou os professores e coordernadores.
E é claro que não posso esquecer os acidentes e tragédias que me fortaleceram, numa fase importante do judô, rompi o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, tive que operar colocando uma placa e um pino, foram longos e duros os meses de recuperação. Logo após, mais exatamente no dia em que eu iria retornar aos tatames, operei de apendicite, precisei acreditar nos planos de Deus para mim mais do que nunca nesse período.
No momento sou uma adolescente que considero muito corajosa para a idade, com muitos amigos, mas poucos para todas as horas, que possui a família mais defeituosamente perfeita, apaixonada incondicionalmente por um esporte, distante de qualquer estereótipo e preparada para os próximos aprendizados
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