Inspiração.

Faz semanas que venho sentindo essa vontade de escrever sobre diversas coisas, entre elas sobre amores. Venho sentindo uma enorme vontade de expressar o amor que tenho sentido pelas pessoas, uma superdosagem de amor que é alimentada cada vez que percebo o amor puro e desinteressado vindo das pessoas também, esse amor é cuidadoso, respeitoso e harmônico, amor semelhante ao que se espera de uma mãe extremamente divina. Sinto então amor pelo amor, por ele existir. Sinto-me preenchida e extremamente emocionada ao perceber este amor em cada ser do universo, na borboleta batendo suas asas pelo ar, como uma criança que brinca sozinha. Nas flores tão diversas, tão lindas, cores e formas majestosas! E a rosa vermelha, a rosa ígnea, é de fato uma rainha, apreciadas bem de perto nos entregam um vermelho tão vivo brilhante e profundo que é capaz de nos levar a uma profunda meditação em busca de todas as dimensões de sua cor textura e aroma. Falando em seres profundos, quem sabe de fato o que é um bebê? O que se passa naquela criatura tão frágil e dependente do amor de uma mãe, que com seus olhinhos atentos observa tudo ao seu redor? Muitas teorias existem, mas em realidade ninguém sabe de fato o que é um bebê, como é a consciência de um ser humano livre de formas e conceitos percebe o mundo... talvez um dia, quando bebês ,possamos ter percebido o mundo e as coisas tais como são. E o céu estrelado, e os mares cristalinos, e o aroma da aurora cheirando à café e planta. Poderia ficar muito tempo discorrendo sobre tantos seres encantadores, mas creio que esses poucos exemplos são capazes de expressar um pouco sobre o que quero dizer. Ao perceber tanta perfeição na constituição da vida, expressa na beleza simples, harmônica e completa de cada um dos seres, não preciso de prova alguma que tudo isso só poderia ter sido criado com os poderes de um demiurgo arquiteto terrivelmente divino, gestado no ventre de um eterno feminino inefável derivado do sacratíssimo espirito santo.
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